sábado, 31 de outubro de 2009

Falta pudor e respeito em nossas famílias

Carlos Teixeira
Sexto semestre

Já foi o tempo em que uma filha respeitava os pais e se policiava com relação as roupas que usa no dia a dia. A banalização da sexualidade está de tal forma que usar uma roupa curta (ou curtíssima) é “da moda” e não deveria incomodar ninguém. O episódio envolvendo uma aluna da Uniban, em São Bernardo do Campo, no ABC, deveria trazer a tona a discussão sobre o certo e o errado em certos comportamentos.

É claro que todo mundo tem o direito de fazer o que bem quiser, quando e como quiser e assumir a responsabilidade por isso. Este aspecto deve ficar muito bem claro na cabeça de todo mundo. Mas é preciso ter o mínimo de respeito para consigo e para com as pessoas próximas. Não é de hoje que está havendo uma inversão de valores morais, religiosos, legais, políticos e tantos outros. A nossa sociedade está em processo de falência. E não adianta falar em “sociedade moderna”, “psicologia moderna”, “liberalidade” e outros argumentos fantasiosos que só mostram a decadência do comportamento humano.

Hoje está ficando normal uma criança matar outra a facadas. O filho esbofetear a mãe por causa de mistura e meninas saírem quase semi-nuas às ruas. Ao lerem esse artigo as mulheres podem se levantar e questionar que podem ter o direito de andar “bonitas e bem vestidas”. Sem dúvida alguma, principalmente no “bem vestidas”. Não é de hoje que vemos, em qualquer lugar que frequentamos, jovens com decotes profundos, minissaias praticamente mostrando o umbigo (e a referência é na vista de baixo para cima) e calcinhas à mostra.

Tal comportamento acaba estimulando outro comportamento mal educado e totalmente chulo por parte de alguns rapazes criados como se o mundo fosse uma grande “região do meretrício”. O que esperar de uma sociedade que é moldada a partir de programas em que uma moça tem dois namorados (numa apologia a bigamia), ou de reality shows onde a “pegação” é o ponto alto da audiência? Nem é preciso responder.

Não precisamos viver como na época medieval, em que usava-se três trajes de roupas, um sobre o outro. Entretanto, tanto não podemos viver numa Sodoma ou Gomorra, onde a libertinagem impera. Encontrar o meio termo para isso é o desafio da sociedade. E a principal responsável por isso é a família. Cabe aos pais encontrar a educação adequada para seus filhos, a fim de evitar episódios deprimentes e selvagens como o registrado na Uniban.

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