terça-feira, 12 de maio de 2009

A fuga de Luciana 'Coroados'

Angélica Neri, Cristiano Morato, Diuân Feltrin, Gustavo Caldeira e Rafael Lopes
Quinto semestre
A vida é um constante processo de construção. Estamos em busca de nossa própria essência. No entanto, as etapas de formação de identidade são árduas e exigem doses de compreensão. A estudante de Direito Luciana Pimenta, 24 anos, afirma que ainda procura sua personalidade. Sempre buscando novas experiências para compensar a necessidade de “se encontrar”, a vida da jovem se resume em verdadeiras aventuras.

Filha de um policial militar, o medo é uma palavra inexistente em seu vocabulário. Desde criança tem interesse por esportes radicais e atitudes perigosas. “A adrenalina está em meu sangue”, diz.

Aos 8 anos, o espírito aventureiro começou a aflorar. Devido a um desentendimento com o irmão gêmeo, ela resolveu fugir de casa. Deixando uma “cartinha” para a mãe, a menina avisou que passaria a morar com uma tia. Esta seria a primeira fuga de muitas que viriam. “O que eu buscava era compreensão familiar”.

Das cinco fugas ocorridas em sua trajetória, a que mais marcou aconteceu na inocência de seus 11 anos, quando com uma bicicleta saiu de Araçatuba com o objetivo de chegar a São Paulo. Cansada e com fome, Luciana conseguiu percorrer aproximadamente 21 quilômetros, parando na pacata cidade de Coroados. O episódio garantiu fama entre familiares e amigos, sendo que até hoje ela é apelidada de “Luciana Coroados”.

A estudante encontrou no esporte outra forma de autoconhecimento. Desde criança, interessou-se pelo caratê. Mais tarde, inspirada em um namorado, ingressou em aulas de taekwondo. “Cada treino é um novo desafio. Apesar do cansaço, persisto a cada aula. Além disso, essas novas experiências diminuem minha ansiedade”, afirma.

Luciana não se arrepende das fugas. Em busca de liberdade e evasão dos problemas, ela destaca que fugiria novamente. “Às vezes, quando ando pelas ruas, sinto vontade de fugir. A região Sul pode ser o próximo destino”, desabafa. Toda ação vivida por ela se resume em um só objetivo: encontrar seu “eu”.

11 comentários:

Unknown disse...

Fugir em busca do seu "eu" é um ato de coragem? Ou seria um ato de covardia, por não ter justamente a coragem de enfrentar os problemas. Bom, com esse intróito espero levar os leitores a uma reflexão, sobre a história dessa jovem. Há muitas "Lucianas Coroados" pelo mundo afora. Alguns de nós até gostaríamos de ser uma delas, mas falta a "coragem" para enfrentar essas aventuras. Bom, é isso...

Carlos Teixeira

Isabela disse...

Muito curioso eu diria, o texto sobre Luciana. Interessante os trechos da vida dela, que é postado em nome da sua própria identidade. Parabéns pro grupo que produziu algo do nosso cotidiano e que às vezes nem nos damos conta se temos ou não uma identidade formada.

Ricardo Moreira disse...

Não gosto de esportes, mas adimiro a diciplina daqueles que se dedicam a algum tipo de modalidade esportiva. Essa esportista é uma buscadora de sua real identidade, o texto conseguiu retratar muito bem o um pouco da história de vida dessa esportista da nossa região. Parabéns !!!!!!

Anônimo disse...

Muito bom o texto...garotas como ela deveriam ler isso para ver que sair de casa só piora as coisas.
A história é bem interessante...
Abraços!!!

Karol Ferretti disse...

Bom,acho que o texto deveria ser escrito de uma úinca forma.

Nesse texto começou a contar a vida da menina, que ela ainda não achou em si seu personagem, que fugiu de casa, blábláblá... outra coisa foi a maneira como explicaram as fugas da menina e de todas apenas uma foi explicada, acho que deveriam ser explicadas todas ou nenhuma.

A ínuca conclusão que chegou: ela não sabe o que der da vida, ainda é indecisa, mas muito aventureira.

Suéllen Rosim disse...

Parabéns pela matéria. Muito interessante refletir sobre pessoas que procuram o seu "eu" como diz Luciana. Pessoas que procuram um sentido a mais pra vida, e posso dizer que tenho uma recomendação: Aquele que nos criou. Ele sempre tem algo novo pra nos dar, um sentido a mais, ele sem duvida nos ajuda a se encontrar, sempre que preciso recorro a ele, e tem dado certo.

Francine Serrador disse...

interessante escolha de personagem... com certeza tem varias pessoas que se identificam com ela. Eu mesma ja pensei em fugir de casa, mas ficou só no pensamento.

Michele Bacelar disse...

Essa história nmostra que ainda não vimos de tudo no mundo.

Realmente "quem vê cara não vê coração", quem ao ver uma pessoa imagina, que ela passou por tantas coisas na vida.

Muito Interessante!!

Diuan Feltrin disse...

Ás constestações feitas pela colega Karol: citamos apenas a fuga que mais marcou a vida de nossa personagem, como o próprio texto citou. Se descrevêssemos todas as fugas, escreveríamos um livro, o que não ia ao encontro da proposta.

Naira disse...

Muito interessante a historia e a forma como o grupo abordou o assunto, citando as fugas de Luciana, e mostrando o argumento dela diante das suas ações.

Fernanda C. disse...

Parabéns pelo texto, como disse alguns colegas de classe, muitas pessoas já ou ainda se identificam com a personagem "Luciana Coroados". Parabéns de novo.