domingo, 10 de maio de 2009

15 anos sem Ayrton Senna

Angélica Neri
Quinto semestre
Os brasileiros guardam na memória a grande atuação de um jovem considerado exemplo de coragem e velocidade. Um “garoto”, com sonhos e promessas de um futuro brilhante: Ayrton Senna, o piloto que se consagrou ícone da Fórmula 1.

Ousado e determinado, ele tinha prazer em participar de desafios. A peculiaridade observada em seu profissionalismo dava a ele a boa fama de “conquistador”. Ele conquistava vitórias e também a admiração de um povo.

No dia 1º de maio de 1994, um grave acidente tirou a vida de Ayrton. A tristeza predominou entre os milhões de brasileiros que acompanhavam nas manhãs de domingo as chegadas sublimes do jovem piloto.

Ayrton Senna morreu fazendo o que amava, no auge do reconhecimento. Em todo o mundo era observado o sofrimento das pessoas, choro e desespero em consequência do trágico acidente. Simples gestos demonstravam a lacuna deixada por Senna. Ele conquistou o respeito, tornando-se referência no automobilismo.

A emoção e adrenalina proporcionadas às famílias brasileiras eram marcantes. A famosa trilha denominada “da vitória” ganhou destaque no dia-a-dia do piloto. O inesquecível tricampeão mundial levava o nome do Brasil por todos os lados e era orgulho para a população.

Com certeza, o humilde guerreiro impactou o País. A terrível cena ficou registrada na memória de quem assistia à corrida. Era difícil conter as lágrimas. Era difícil acreditar que chegava ao fim uma brilhante carreira.

A partir daquela ocasião, o feriado de 1º de maio não transmitiria a mesma mensagem. Há 15 anos, o “Dia do Trabalho” transformou-se em “Dia da Saudade” para milhares de pessoas. Valeu, Ayrton Senna!

Confesso que minhas lembranças sobre ele são bem vagas. Eu tinha apenas 4 anos de idade. Entretanto, lembro-me das ocasiões que eu me reunia com a família para assistir às corridas.

Ainda guardo na memória as chegadas emocionantes de Ayrton Senna. Ele tinha prazer em representar o Brasil. Ele mostrava a bandeira de uma maneira pura e sincera. É como se dissesse: “Eu amo meu Brasil”!

Que a grandeza do jovem guerreiro sirva de exemplo para todos nós.

Veja, abaixo, homenagem ao tricampeão mundial de Fórmula 1 feita pelo Videoshow, da TV Globo, que foi ao ar no último dia 1º

5 comentários:

Diuan Feltrin disse...

Também são poucas minhas lembranças sobre Ayrton Senna. Quando ele partiu, minha pouca idade não compreendia a dor que o Brasil sentia...
Hoje, o vejo como um doa maiores ícones de nosso país!
Bela homenagem Angélica!

Unknown disse...

As únicas vezes que fiz questão de assistir a Fórmula 1 foi para ver o Senna correr. Lembro bem do dia do acidente e da certeza da morte dele no momento da batida contra o muro(e o desespero do Galvão Bueno tendo que dizer algo sabendo que a verdade era outra). Logo ele já não será mais lembrado pelos mais jovens (por mais esforço que a mídia faça no 1o. de maio). As gerações que não o viram correr não poderão mesmo admirá-lo. Que fique então o exemplo do Instituto Ayrton Senna.

Fernanda C. disse...

Nossa texto incrível Angélica. Adorei. Tinha 5 anos na época me lembro qdo minha mãe, chorava desesperada e eu ñ sabia o pq ela estava chorando, só sei que comecei a chorar tbm. Depois de algum tempo que eu fui entender o motivo daquele choro que hj deixa saudade.

Karol Ferretti disse...

Apesar da morte dele quando eu ainda éra jovem, eu possuo recordações daquele jovem que brilhava nas pistas, vencendo sempre.

Como o tempo passa rápido não! Já fazem 15 anos que ele nos deixou, mas em todos os anos ele é lembrado, seja ele para um incentivo de vida ou por lembranças quaisquer.

Saudades de Ayrton!!

Francine Serrador disse...

Também não lembro de muita coisa em relação a esse fato, mas assistindo uma biografia do corredor pude perceber um pouco do que o país sentiu com a perda. Exemplo de garra, perseverança e patriotismo.