sexta-feira, 6 de março de 2009

Velocidade ou credibilidade?

Angélica Neri, Cristiano Morato, Diuân Feltrin, Luis Gustavo Caldeira e Rafael Lopes
Quinto semestre
Enviar cartas, atualmente, tornou-se obsoleto. A prática tão utilizada em décadas passadas já não é mais a única opção de correspondência entre a família, amigos, instituições e empresas.

A criação de novas tecnologias, em especial a internet, transformou o mundo em uma verdadeira “aldeia global”, na qual as informações tornaram-se instantâneas por intermédio dos e-mails, substituindo as tradicionais “cartinhas” e aproximando pessoas de qualquer lugar do mundo.

Esse é apenas um exemplo dos benefícios que a tecnologia possibilitou à comunicação. Percebendo a eficácia de tais métodos, o jornalismo passou a utilizá-los como uma importante ferramenta para propagar as notícias.

Instantaneidade, agilidade, interação e intertextualidade são algumas das características relacionadas ao Jornalismo Digital. Já não é preciso esperar 24 horas para se obter informações sobre um determinado fato. Basta um clique, e pronto.

Além disso, o Jornalismo On-line rompeu padrões tradicionais. Os diversos recursos audiovisuais e a participação do público com sugestões e opiniões integraram os leitores aos fatos, com maior dinamismo.

Entretanto, existem riscos no que tange à agilidade. Na “sangria” de transmitir a informação em primeira mão, ou seja, o famoso “furo”, muitos portais de notícias perdem a credibilidade à medida que uma má apuração resulta em informações não verídicas.

No entanto, o que diferencia esse tipo de Jornalismo das demais mídias é o fato de ser instantâneo, o que justifica qualquer risco. Se os profissionais decidirem esperar informações concretas para serem publicadas, o portal perde a sua verdadeira identidade. Vale destacar que neste meio existe a possibilidade de retirar a notícia a qualquer momento caso sejam constatadas irregularidades.

As características do Jornalismo On-line contrastam às do Jornalismo tradicional. No jornal impresso, as chances do erro ocasionarem problemas irreparáveis são maiores. Um único erro pode tornar-se um documento, sendo que a falha poderá ser corrigida somente na próxima edição.

20 comentários:

Anônimo disse...

Não podemos esquecer de que os recursos de antigamente ainda não foram totalmente banidos da nossa comunicação. De acordo com uam pesquisa feita em uma Universidade no norte dos EUA as cartar ainda corresponde a 21% da comunicação mundial.

Anônimo disse...

Não há como dizer se a técnica de enviar cartas irá acabar ou não, isso é muito relativo, mas ainda bem que a tecnologia avasnçou e hoje podemos ter um acesso rápido as notícias "com apenas um click".
Outra coisa que podemos abençoar também e]é a praticidade em publicar e retirar a publicação caso haja algo de errado, foi muito bem lembrado.
parabéns !!

Anônimo disse...

Concordo com vcs, a interação é o ponto forte no jornalismo Digital. É fácil acharmos em sites comentários e até contribuições relacionados ao conteúdo postado. Texto agradável, parabéns!

Unknown disse...

Gostaria de comentar apenas a parte final do texto, onde os autores citam a questão de a publicação impressa servir como "documento", indicando que possivelmente a "virtual" não teria o mesmo peso.
Entendo que isso não é verdadeiro. O que for publicado em um site também pode ser considerado como documento, uma vez que é possível ter o registro de quem postou a informação e mesmo que ela seja retirada, é possível ainda acessá-la.
Dessa forma, creio que o jornalista precisa ter todo o cuidado antes de publicar qualquer notícia. Não só por conta da "credibilidade" citada no título do artigo, mas também por conta do risco de dano que a informação pode causar aos envolvidos.
Vale descatar que, em caso de erro no jornalismo on line, a reparação do erro (ou direito de resposta) também pode ser imediato, minimizando um eventual erro cometido. Daí, não há com que se preocupar caso haja um "erro" de informação, pois ele pode ser corrigido instantes depois. Mas é sempre melhor NÃO errar.

Anônimo disse...

As mídias interagem entre si, mas cada uma tem características bem diferenciadas. O argumento de que o impresso provoca uma reação e o jornalismo digital provoca outra é muito bom, levando em conta que o impresso é um documento, e o digital pode ser alterado. Excelente texto, contudo ainda colocaria nele um fato-exemplo, para dar maior respaldo à idéia dos autores.

Anônimo disse...

É isso ai galera, gostei principalmente da parte da cartinha. Acho que faz tanto tempo que não mando carta que nem me lembrava que o carteiro existe...hehehe

Dandara Fuhrmann disse...

O que acho mais legal no Jornalismo Digital é exatamente essa possibilidade da participação do público citada por vocês no texto. Considero, até mesmo, mais importante que a agilidade, pois proporciona a democratização de informações ao abrir espaço para a manifestação da sociedade, o que pode auxiliar a solucionar problemas expostos no jornal.
Parabéns pelo texto, as ideias estão muito bem distribuídas, muito bom! Abraço galera!

Elissa Moreli disse...

Muuuiiitoo legal!! Concordo plenamente com vocês guris!!!O a tecnologia,o jornalismo on line, permite que possamos corrigir nosso erros e apagar da memória curta do leitor tal engano.Basta um clique para voltar apagar o passado concertando-o e corrigindo para o presente!

Anônimo disse...

muito interessante o texto desse grupo, principalmente porque eles relatam que a diferença entre esse tipo de jornalismo e os demais é instantaneidade, por isso justifica qualquer risco, o formato de agilidade não pode ser diferente, pois perde a descaracteriza esse tipo de jornalismo.

Anônimo disse...

Realmente o fator que mais atrai no jornalismo online é a instataneidade, e deve-se correr um certo risco para se informar mais rapidadmente. Mas se a relevância da informação for muito grande o melhor é que espere, pois essa informação pode comprometer não só a credibilidade do meio, como também o leitor.

Anônimo disse...

O texto trata de uma realidade vivida nos meios de comunicações do Brasil e do mundo, achei interessante as comparações como a de enviar cartas, mas no mundo capitalista em que vivemos os meios de comunicação não estão nem um pingo preocupados com as ideologias ou a ética, o que manda é vender e estar em primeiro lugar nos tribunais e na opinião do público.

Anônimo disse...

Oi pessoal!!

Vocês tocaram em um assunto interessante, sobre a aproximação da internet através de mensagens instantanêas. Como isso é útil e eficaz. E agiliza nossa vida se alguém está on-line no msn é só mandar o recado e pronto. E para nós jornalistas isso é literalmente "uma mão na roda".

Isso tudo é moleza perto das questões: credibilidade ou "furo" de reportagem. Cada uma traz um beneficíio ou o contrário, o que vai contar é a situação.

Porém o que fica é o que vocês deixaram bem claro, quando falam que o jornal impresso é um documento, e aquele "furo" será eterno o que poderá comprometer a confiança dos leitores no jornal, que a cada erro deverá se justificar. Já o jornalismo on line pode ter uma notícia extinta num click, (a não ser que se tenha o azar da mesma ter sido copiada), e o dinamismo do site se manterá.

Valeu, muito legal.

Anônimo disse...

Realmente a comunicação através da internet se sobrepos ao uso de métodos mais antigos, como por exemplo, a carta. Apesar de ainda ser utilizada, houve um queda muito grande em relação ao seu espaço de atuação, o que aponta a maior facilidade proporcionada pela tecnologia.
Essa buca humana cada vez maior por informações rápidas e de "fácil acesso" pede um jornalismo muito voltado para a instantaneidade. E realmente a possibilidade de se retirar uma notícia, ou divulgar uma nota corrigindo-a, contribui muito mais para essa tendência da notícia instantânea.
O que nos resta saber é se a participação do público ocorrerá de fato de forma democrática, assimilando informações dos leitores, ou se esses mesmos leitores terão seu pensamento condicionado pelos próprios portais de informação.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Bom pessoal muito bom o texto de vocês! E vou ressaltar que me fizeram pensar e “abriram os meus olhos” para um fator importante. Deixar de ser ágil pode fazer esse meio perder sua principal característica que pra mim é a agilidade e sem duvida da mesma forma que se pode errar rapidamente, também pode se corrigir a mesma velocidade.

Anônimo disse...

Muito interessante a forma como o grupo abordou o tema tecnologia, comparando as cartas aos e-mails, mostrando as agilidades que está mudança causou. Concordo quando citam a diferenciação entre os meios de comunicação deixando claro que a busca pela noticia na internet vem ao fato da rapidez. Destacam também que o veiculo on-line pode mudar a sua noticia a qualquer momento, corrigindo erros se for necessário.

Anônimo disse...

a vantagem do jornalismo online é que se vc der a noticia em primeira mão, mesmo sabendo se vc pode errar, é que mais que depressa vc pode corrigir instantaneamente, no caso do jornal teria que esperar o dia seguinte, mais a credibilidade leva mais em conta do que a velocidade.

Anônimo disse...

Assim como vcs, eu desfruto dos benefícios da aldeia global e reconheço suas potencialidades. Mas é necessário expandir esta aldeia, que mais parece um quintal. A internet deve ser democratizada ainda mais, para atingir os grupos marginalizados, pois ela pode ser intrumento de libertação desta camada oprimida.

Anônimo disse...

Gostei muito do texto de vcs!
Concordo que a tecnologia facilita muito as nossas vidas.
Concordo plenamente quando vcs destacam que é possivel a retirada da noticia, caso haja alguma irregularidade.

Tamyris Araujo disse...

Ótima pergunta a do título: Velocidade ou credibilidade? A característica marcante do jornalismo on-line é exatamente o "furo", por isso a velocidade se sobressai... mas a credibilidade não pode ficar muito distante, afinal, os leitores estão cada vez mais exigentes!
Parabéns pelo texto pessoal!