domingo, 10 de maio de 2009

Superando limites

Dandara Fuhrmann, Fabrícia Lopes, Michele Bacelar
e Viviane Cortez
Quinto semestre
Quem diria que em uma sexta-feira, 19 de novembro de 2004, dia comum de trabalho, Fernando Cojima Rocha, aos seus 24 anos de idade, seria surpreendido por dois assaltantes enquanto abria sua loja recém-lançada. Além de roubarem o estabelecimento, os indivíduos deixaram o rapaz com lesões emocionais e físicas para o resto da vida. Ele levou cinco tiros, sendo um certeiro, atingindo sua espinha e deixando-o paraplégico.

Depois de ser socorrido e internado em Araçatuba, Rocha ainda não sabia que seu estado seria permanente. "O médico falou só para minha mãe, mas ela só me contou em casa”, relata. Devido ao incidente, o estudante teve que mudar para Ribeirão Preto para intensificar o tratamento de reabilitação, permanecendo na cidade por volta de um ano.

Rocha gosta muito de esportes. Antes do assalto, jogava futebol e praticava atividades físicas, como malhação. “Sou fascinado por futebol”. Isso foi umas das perdas. Por outro lado, o rapaz recebeu compensações. “Depois do assalto, passei a buscar um relacionamento com Deus. Um amigo me convidou para ir a uma igreja evangélica, onde continuo até hoje, pois Nele alcancei um conforto maior”.

Hoje com 28 anos, o estudante convive bem com suas limitações. “Tenho uma vida normal, estudo, dirijo e nunca deixei de namorar, aliás, já tive vários relacionamentos após ter ficado paraplégico”. Além disso, não deixou nenhum de seus sonhos morrerem, como se formar e construir uma família.

4 comentários:

Unknown disse...

Um exemplo de vida!

Diuan Feltrin disse...

Um verdadeiro exemplo a ser seguido. Geralmente colocamos obstáculos frenta a tudo na vida, sem nos darmos conta de que somos privilegiados. Parabéns pelo texto pessoal!

Cristiano Morato disse...

Infelizmente a vida nos prepara surpresas que ninguém pode imaginar, como a de Fernando mas fico feliz em saber que ele não desistiu de seus sonhos.
Texto muito bom simples e direto é de textos assim que os leitores que não conseguem nem ler o jornal do dia estão precisando.

Fernanda C. disse...

Uma história emocionante!